segunda-feira, 14 de março de 2011

FRATERNIDADE E O PLANETA: O PLANETA EM REVOLTA?

            Dando continuidade a série que tenho escrito sobre este tema,
 me ocuparei neste segmento, em refletir sobre a realidade do nosso planeta
 Terra e, na sequência, abordarei a questão da fraternidade entre os homens                           e  o próprio e querido planetinha que habitamos.
            Nosso planeta já teve vários nomes e já vivenciou várias eras,
assunto interessante que geólogos e historiadores costumam tratar e,
que no momento chama minha atenção devido às catástrofes da
natureza que temos assistido com temor e espanto, mas também com
passividade.  Parece que estamos dormindo, em estado de semi-
consciência; sabemos e assistimos aos desastres naturais, muitos deles 
ocorrem bem próximo a nós, entretanto, nada se faz.                              
            A Terra, das profundezas do seu Ser, estremece, ruge, se debate
e se sacode. Busca nova acomodação, vai em direção de sua reestruturação.
           Estamos vivendo tempos de grandes transformações do nosso
planeta, e como estamos reagindo a elas?  Talvez haja inquietude por
parte de alguns, mas será que a esta correspondem atitudes adequadas?
          Toda mudança em seu decorrer gera transtornos e sofrimentos.
No caso da que ocorre no planeta Terra, sistema vivo, do qual fazemos
parte ativamente, muitos animais já foram vitimados. Hoje, ironicamente,
quem mais é atingido, é o ser humano que sofre flagelos e perdas, sim, 
o hommo sapiens, o ser mais depredador do mundo em que vive.
          O Planeta manifesta sua revolta, exige o equilíbrio e harmonia que
lhe é próprio. Põe abaixo, não apenas prédios e construções, mas com isto,
a prepotência humana. Terremotos, tsunâmis e demais catástrofes da
natureza, expõem, não apenas a fragilidade de seu habitante e predador,
 mas também _ e isto é duro de falar, mas é fato, "não há como
esconder o sol com a peneira", como se diz por aqui_suas iniquidades.
Uma das mais graves , ora são representadas pelas usinas nucleares,
verdadeiras fontes de envenenamento e destruição. São tão destrutivas
que tem sido apelidadas de "animal perigoso"; perigoso sim, e de alto
custo.
             Mas, se os homens praticam más ações para a coletividade, por
outro lado, têm bom coração e pode-se então falar em fraternidade, 
que é o tema da segunda parte desta nova reflexão sobre a Fraternidade
e o Planeta.
                                                       (EMRC, 2011)

           
           

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