Calúnia é como um pássaro medonho,
Seu modo de atacar é assaz covarde,
Macula e de febril alegria arde,
Imagem hedionda de um mau sonho.
Calúnia é como gota de nanquim,
Que fere tenazmente um lenço branco,
Inspira compaixão num rosto franco
Revolta e ódio, exige, sem fim.
E para comprovar a malvadeza
Que uma palavra amarga e envenenada
Pode causar, gritando a natureza,
Passa enlameando e se retira,
Deixando no inocente mancha viva,
De sua passagem impregnada de ira.
Calúnia, passa longe de mim!
(EMRC, 199..)
(EMRC, 199..)
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