As nuvens se abriam,
Nascia o sol,
Brilhante!
Nossa como estava cheio o sol, que entusiasmava,
Dava vontade a qualquer um de caminhar,
Caminhar e sem rumo.
Só, sol, natureza.
Também os animaizinhos sentiam alegria que contagiava uns aos outros,
Puxa, que lindo!
A água límpida onde ainda descansavam os peixes,
À margem do rio, folhas secas cobriam o chão e davam um frescor ao ar, crepitando ao andar,
Cada vez mais me aproximava da floresta, árvores e flores surgiam deslumbrantes, humn, que perfume exalavam ao ar!
O trinar suave dos pássaros a se espreguiçar,
As montanhas secretamente, em recato, mostravam o que eram; terra, simples natureza simples.
Ah! E as frutas, que belas! Frutos deliciosos criados pela mão do milagre.
Digam-me se não é! Admirava eu como uma “Alice no País das
Maravilhas”.
Formosa é você, em que ninguém tocou, onde tudo é feliz, onde a harmonia impera.
Apenas eu, te admiro,
Pelo seu porte, sua virgindade e simplicidade.
Ainda gotas de orvalho há em toda a extensão da floresta.
Chamam-me a atenção pequenos esquilos, graciosos, agitando-se ao alto de um pé de nozes,
Olhei para o alto para perceber melhor e dei com os céus que em todo o lugar é o mesmo em esplendor, deparei-me com Cristo, toda a paisagem estava refletida no céu como se fosse um espelho.
E eu via a paz, o amor, a paz e o amor.
(EMRC,1971)
(EMRC,1971)

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