É só uma reflexãozinha que gostaria de fazer,
e ela provem de minhas tentativas de harmonizar mais
os ambientes em que vivo, mais precisamente, refiro-me
à minha casa.
Agora tenho tentado "enxugar" mais as minhas
coisas, tipo: documentos, roupas, lápis, cremes, livros, quer
dizer, tudo, tudinho que eu puder; aquilo que não me serve
mais, me atravanca o espaço , etc,etc. Claro, preciso contar
com um despreendimento que ainda não tenho (*&¨^#xw),
mas que estou tentando desenvolver.
Bom, isso me fez pensar que a gente passa a vida
toda tentando adaptar o espaço que temos às nossas tralhas,
e mais raramente optamos por adaptá-las ao espaço
disponível. Vixi, ai, ai, ai, será que vou me fazer compreender?
Quero dizer, procuramos sempre alterar os espaços conforme
nossa bagagem, coisas que juntamos ao longo de nossas vidas.
Geralmente, decidimos transformar os espaços para fazer
caber o que temos. E mais dificilmente, podamos,cortamos,
ou seja lá como se queira dizer, sacrificamos o que temos em
prol de um espaço mais light, leve, mais livre à circulação.
Claro, que há muitas variações nesta história..mas o
que importa é que isto me levou a fazer um paralelo entre as
nossas casas, as nossas cidades e nosso planeta. Como o
tratamos? A resposta é óbvia, ocupamos todos os espaços
e os preenchemos cem por cento com nossas tralhas, deixando
pouco espaço livre para respirar e circular.
Respiração e movimento, são funções vitais ao ser
humano, à sua qualidade de vida. Que tal dar uma esvaziada
de coisas que nos sobrecarregam e sobrecarregam o planeta?
A vida agradece!
Eu estou tentando!
(EMRC, 2011)
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