O JULGAMENTO DE HOJE E OS LEÕES DO COLISEU

    


               Redigi este texto há algum tempo atrás, não quis, na
ocasião, publicá-lo. Geralmente, gosto de escrever menus mais
leves e digestivos; entretanto, relendo-o considero plausível
que eu o publique, talvez acorde os que ainda dormem sob o
manto dos julgamentos maus e precipitados.

               Jesus disse: amai-vos uns aos outros. Ele não nos
ensinou a condenar uns aos outros.

               O texto é o que segue abaixo:


              Sinceramente, fico perplexa com a capacidade que as
pessoas hoje têm de julgar os outros. Tiram as histórias da
cabeça delas_o que se conhece como projeção_ julgam e se
encarregam de noticiar_o que mais precisamente se denomina
por fofoca e calúnia. E depois de tudo, ainda condenam à revelia.

             Estas atitudes assemelham-se ao Coliseu deRoma, em
que algumas pessoas por razões diversas, quer sejam de ordem
política, religiosas ou pessoais , eram atiradas sumariamente aos
leões que famintos as atacavam impiedosamente.

            Pois, hoje muitas pessoas se comportam como os
predadores de outrora; com um furor interno escolhem
suas vítimas e as atacam dando vazão aos seus mais vís
sentimentos. Fico pensando, quanto o mundo ainda carece
de amor e o quanto as pessoas ainda estão ligadas a um
processo envelhecido de pensar e sentir a vida, baseado
na lei de Talião, ou pior ainda, dando vazão ao apelo da
sua destrutividade interna quando encontram um "objeto"
favorável para a sua descarga emocional.

           Há muita cura a ser realizada em nosso planeta, em
nossos relacionamentos e em nossa humanidade. Vigiai,
pois suas atitudes; sem se dar conta você pode estar
alimentando os abomináveis Leões do Coliseu do reinado
de um rei insano e cruel.

          Se você se perceber, vitimado ou leão, não titubeie, ore
e peça ao Senhor, muita Proteção e Cura para você e seu
algoz ou vítima. Ore por você e seus inimigos, ao menos a
consciência de que somos todos um com Deus nós já
desenvolvemos. Lembrem-se somos todos filhos de Deus e
estamos todos em alguma parte do mesmo barco!

                                            (EMRC, 2011)