Esta poesia, se assim posso chamá-la, escrevi
assim que cheguei a Fortaleza, e na época teve por
parte de alguém uma interpretação sobre minha
subjetividade, e não deixa de ser, mas hoje atualizando-a
aqui neste blog que também traduz questões sobre a
situação do nosso planeta, vejo que naquela época eu,embora
ainda muito jovem e sem as vivências das crises pelas
quais passamos nos tempos de hoje, já tinha em meu interior
uma consciência de que somos um com o universo, o que
talvez possa ser chamado de uma consciência planetária.
Muitos de nós a temos e sempre tivemos, entretanto, faltam-nos
os instrumentos/meios de uma ação eficaz para desenvolver
e gerir uma nova economia planetária. Vejam abaixo a poesia:
O MAR...
O CÉU..
A LAVANDEIRA, A LAVANDEIRA...
COLOQUE-SE NO MEIO DISTO E VERÁS
QUE ÉS APENAS UM HOMEM
PERCEBA-SE COMO SOL UMA NOTA
NO UNIVERSO MUSICADO
E A NATUREZA É EQUILÍBRIO - HARMONIA
VOCÊ É SÓ PARTE DESTE TODO
NÃO SE DÊ MAIS VALOR DO QUE LHE ATRIBUI
A NATUREZA
ABRA SEUS SENTIDOS E SÊ RECEPTIVO AO QUE
VOCÊ NÃO É
POIS, VOCÊ APENAS É
NÃO SE EXCLUA, NÃO SE DISTINGA
PARE DE BRINCAR DE DOMINADOR, PODEROSO
NÃO SUBJUGUE
VOCE TORNA FRACO PARA SER FORTE
MAS, ELA, A GRANDE MÃE, O QUE É VIVO
E PERMANECE VIVO
CONTINUA SENDO O QUE É
VOCÊ É DELA, VOCÊ É ELA!
SÊ HUMILDE!
RECONHEÇA O QUE É COM VOCÊ
MAIOR QUE VOCÊ!
04/1978
(EMRC)
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